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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

OcupaMundo!!!

Neste momento em 82 países, 951 cidades, pessoas estão se unindo para um novo tipo de revolução. União e ocupação permanente para reivindicar uma mudança realmente significativa no mundo.
No Brasil acontece o mesmo na Praça Floriano - Cinelândia - Rio de Janeiro, no Viaduto do Chá - Anhangabau - São Paulo, em Ondina - Salvador.
O número de cidades aderindo a idéia, e o número de pessoas nas ruas cresce continuamente, numa grande velocidade.
 
DECLARAÇÃO DA OCUPAÇÃO DA CIDADE DE NOVA YORK

Ao nos reunirmos em solidariedade para expressar um sentimento de injustiça massiva, não devemos perder de vista aquilo que nos reuniu. Escrevemos para que todas as pessoas que se sentem atingidas pelas forças corporativas do mundo saibam que somos suas aliadas.

Unidos como povo, reconhecemos a realidade: que o futuro da raça humana exige a cooperação de seus membros; que nosso sistema deve proteger nossos direitos e que, ante a corrupção desse sistema, resta aos indivíduos a proteção de seus próprios direitos e daqueles de seus vizinhos; que um governo democrático deriva seu justo poder do povo, mas as corporações não pedem permissão para extrair riqueza do povo e da Terra; e que nenhuma democracia real é atingível quando o processo é determinado pelo poder econômico.

Nós nos aproximamos de vocês num momento em que as corporações, que colocam o lucro antes das pessoas, o interesse próprio antes da justiça, e a opressão antes da igualdade, controlam nosso governo. Nós nos reunimos aqui, pacificamente, em asssembleia, como é de direito nosso, para tornar esses fatos públicos.

Elas tomaram nossas casas através de um processo de liquidação ilegal, apesar de que não eram donos da hipoteca original.

Elas receberam impunemente socorro financeiro tirado dos contribuintes, e continuam dando bônus exorbitantes a seus executivos.

Elas perpetuaram a desigualdade e a discriminação no local de trabalho, baseados em idade, cor da pele, sexo, identidade de gênero e orientação sexual.

Elas envenenaram a oferta de comida pela negligência e destruíram a agricultura familiar através do monopólio.

Elas lucraram com a tortura, o confinamento e o tratamento cruel de incontáveis animais não-humanos, e deliberadamente escondem essas práticas.

Elas continuamente arrancaram dos empregados o direito de negociar melhores salários e condições de trabalho mais seguras.

Elas mantiveram os estudantes reféns com dezenas de milhares de dólares em dívidas pela educação, que é, em si mesma, um direito humano.

Elas consistentemente terceirizaram o trabalho e usaram essa terceirização como alavanca para cortar salários e assistência médica dos trabalhadores.

Elas influenciaram os tribunais para que tivessem os mesmos direitos que os seres humanos, sem qualquer das culpabilidades ou responsabilidades.

Elas gastaram milhões de dólares com equipes de advogados para encontrar formas de escapar de seus contratos de seguros de saúde.

Elas venderam nossa privacidade como se fosse mercadoria.

Elas usaram o exército e a polícia para impedir a liberdade de imprensa.

Elas deliberadamente se recusaram a recolher produtos danificados que ameaçavam as vidas das pessoas, tudo em nome do lucro.

Elas determinaram a política econômica, apesar dos fracassos catastróficos que essas políticas produziram e continuam a produzir.

Elas doaram enormes quantidades de dinheiro a políticos cuja obrigação era regulá-las.

Elas continuam a bloquear formas alternativas de energia para nos manter dependentes do petróleo.

Elas continuam a bloquear formas genéricas de remédios que poderiam salvar vidas das pessoas para proteger investimentos que já deram lucros substanciais.

Elas deliberadamente esconderam vazamentos de petróleo, acidentes, arquivos falsificados e ingredientes inativos, tudo na busca do lucro.

Elas deliberadamente mantiveram as pessoas malinformadas e medrosas através de seu controle da mídia.

Elas aceitaram contratos privados para assassinar prisioneiros mesmo quando confrontadas com dúvidas sérias acerca de sua culpa.

Elas perpetuaram o colonialismo dentro e fora do país.

Elas participaram da tortura e do assassinato de civis inocentes em outros países.

Elas continuam a criar armas de destruição em massa para receber contratos do governo.

Para os povos do mundo,

Nós, a Assembleia Geral de Nova York que ocupa Wall Street na Praça Liberdade, os convocamos a que façam valer o seu poder.

Exercitem o seu direito a assembleias pacíficas; ocupem os espaços públicos; criem um processo que lide com os problemas que enfrentamos; e gerem soluções acessíveis a todos.

A todas as comunidades que formem grupos e ajam no espírito da democracia direta, nós oferecemos apoio, documentação e todos os recursos que temos.

Juntem-se a nós e façam com que suas vozes sejam ouvidas.

Estas demandas não são exaustivas.

Occupying Wall Street in the snow: http://www.youtube.com/watch?v=1YdHCcTs2u0



Se acha que mais pessoas precisam ver isso, repasse!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Santuário Não Se Move - Perguntas e respostas sobre o Santuário dos Pajés



O que é o Santuário dos Pajés?
O Santuário dos Pajés é uma área de uso tradicional indígena situada na antiga Fazenda do Bananal, ou Terra Indígena Bananal. O Santuário exerce uma série de funções: abriga índios de diversas etnias, principalmente os Tapuya-Fulni-ô; é um centro religioso e de culto de diversas tradições religiosas;  além de ser um ponto de encontro para a população indígena nacional e internacional. Existem evidências arqueológicas que comprovam o exercício dessas funções há séculos.
Quem mora lá e desde quando?
Em 1957, no início do processo de construção de Brasília, estimava-se que mais de 80 etnias indígenas residiam e transitavam pela área original da Fazenda do Bananal, agora chamada de Santuário dos Pajés. Doze Fulni-ôs vieram para Brasília para trabalhar na construção da cidade e, ao chegar ao local, imediatamente começaram a erguer a casa de reza do Santuário, utilizá-la e a defendê-la.
Mas afinal, quantas pessoas moram lá atualmente?
Essa pergunta é impossível de ser respondida. Os Fulni-ô se consideram nomádicos, assim a população do Santuário está sempre em fluxo. Além disso, a função do local como refúgio indígena complica ainda mais esse cálculo. Os números mais aceitáveis são de que a população da área oscila entre 9 e 30 famílias. O laudo antropológico encomendado pela Funai e publicado em agosto de 2011 lista 37 indígenas como habitantes do Santuário, sendo mais da metade Fulni-ô.
Mas eu estive no Santuário e não vi nenhuma família.
Após o início do conflito em torno do Setor Noroeste, os Tapuya-Fulni-ô enviaram as mulheres e as crianças para Águas Belas, em Pernambuco, onde estão seguras sob a proteção de 8 mil guerreiros Tapuya-Fulni-ô.
Então os índios do Santuário são de Pernambuco?
Não. Em primeiro lugar, os Fulni-ôs se descrevem como nomádicos. Consideram aldeamento uma imposição colonial. Segundo, durante sua história, os Fulni-ôs já sofreram 8 remoções forçadas, a última durante a ditadura, quando 700 famílias foram enviadas para a fronteira pelo governo militar. Terceiro, o território do Santuário fazia parte da Confederação Tapuya antes da chegada de Cabral.
Tapuya? Quem são os Tapuya-Fulni-ô?
A palavra Tapuya tem diversos significados diferentes. Em Tupi, Tapuio significa “bárbaro”. Em algumas comunidades quilombolas no norte de Goiás e em Tocantins, Tapuio é um termo pejorativo e referente a seres ocultos/mitológicos. A palavra Tapuio tem uma grande difusão dentro do território brasileiro, aparecendo como nome de cidades, lojas etc.
Tapuya (Tah-Fuh-iai), em Yhaté (a linguagem dos Fulni-ô) significa “aqueles que gritam forte”. Os Tapuio não eram e não são uma etnia ou um povo. Os Tapuya eram um estado nomádico indígena pré-colonial que agrupava etnias de diversas crenças, linguagens, cultos etc. À medida que tribos se rendiam à colonização luso-brasileira, elas deixavam a confederação Tapuya. Em 1856, os cinco clãs remanescentes dos Tapuyas se unificaram nos Fulni-ôs, o que deu origem a auto-denominação dos Fulni-ôs como sendo “os últimos Tapuyas”. Os Fulni-ôs por sua vez são conhecidos pelo seu ritual anual Ouricuri, que dura três meses e que é proibido aos brancos e índios de outras etnias.
Então, qual é o problema?
Nos últimos anos, o projeto especulativo do Setor Noroeste vem atacando esse território sagrado sem levar em consideração a legislação que garante os direitos dos povos indígenas às terras de uso tradicional e religioso. Até 2009 e 2010, a terra era do Poder Público, que há décadas atrás comprou a antiga fazenda Bananal. Mesmo ciente da existência desse Santuário, o GDF, por meio da Terracap, realizou sob imensos protestos, leilão dessas terras para empreiteiras interessadas em construir o Setor Noroeste.
Mas então porque as empresas começaram o processo de desmatamento e construção agora?
O Ministério Público conseguiu uma liminar na Justiça que inviabilizava obras no local reivindicado pela comunidade indígena até que o processo de demarcação fosse concluído. Infelizmente esta liminar caiu no mês de Agosto.
Então os índios não têm o direito de permanecer na terra?
Não. O direito dos indígenas à terra nunca foi questionado. O que estava em pauta era se as empresas teriam o direito ou não de entrar na área.
Mas agora que a liminar caiu as empresas não tem o direito à terra?
Não. Comprar um título não é o mesmo que o direito de posse. Além disso, o artigo 231 da Constituição diz que todos os títulos dentro de território indígena são nulos. Se a terra é indígena, todas as questões fundiárias se tornam irrelevantes.
E qual é o território reivindicado pelos indígenas?
Aproximadamente 50 hectares.
E de onde veio esse número?
Ele é um perímetro traçado ao redor de diferentes pontos de relevância cultural, religiosa, uso tradicional etc.
Não é intransigente por parte da comunidade indígena demandar 50 hectares sem aceitar qualquer tipo de negociação?
Cinquenta anos atrás a comunidade do Santuário caçava, plantava e criava animais em uma terra cujo tamanho era superior a 1000 hectares. Esse território foi sendo reduzido por grilagem e pelo governo até chegar agora a 50 hectares. Para eles, a única posição intransigente tem sido a dos brancos, que nunca estão satisfeitos, e sempre querem mais de sua terra.
Mas porque os índios não vão para uma outra área?
A prática religiosa dos habitantes do Santuário necessita acesso ao cerrado e aos seus ancestrais. A falta de acesso ao local onde seus ancestrais estão enterrados e ao cerrado inviabiliza a prática de sua religião.
E se eles fossem compensados por isso?
Se uma empreiteira tentasse demolir o Domo da Pedra em Jerusalém para construir um bairro em cima das ruínas, os muçulmanos não aceitariam dinheiro em troca. Se uma construtora quisesse construir uma eco-vila onde o Vaticano está situado, os católicos não aceitariam dinheiro como compensação. Nem os Tapuya-Fulni-ôs aceitam dinheiro pela destruição do Santuário Sagrado dos Pajés.
Mas eu li no jornal que algus índios aceitaram deixar o Santuário.
Estes índios são os Kariri-Xocó. Eles moravam em pensões na W3, que eram conveniadas com a FUNAI. Quando a FUNAI deixou de pagar as pensões, eles foram acolhidos no Santuário em 2005. A reivindicação deles sempre foi de moradia, e não de uso tradicional, e é pleno direito deles pleitear isso ao governo.
Por falar disso, e a FUNAI?
O comportamento da FUNAI tem sido lastimável. Primeiro, ela deliberadamente segurou o laudo antropológico após ele ter sido entregue, atrasando seu envio à Justiça. Segundo, ela está criticando o próprio laudo antropológico, por ela mesma solicitado.
Mas a FUNAI não tem o direito de fazer isto?
Não. O STF determinou, no caso da Raposa Serra do Sol, que o que determina a tradicionalidade do uso da terra é a antropologia. O laudo antropológico afirma que a terra é de uso tradicional. Outros estudos feitos por antropólogos do Ministério Público também afirmaram que o Santuário era terra de uso tradicional. A FUNAI esta contrariando isto sem nenhum embasamento técnico/pratico. Pior: ela esta antecipando este posicionamento no governo e na mídia com o objetivo de influenciar a decisão judicial.
Decisão judicial?
Sim, o caso esta na justiça. A Juíza que esta no caso embargou as obras até o dia 27, quando haverá uma audiência.
Mas se tem esta decisão judicial, as coisas devem estar mais tranqüilas agora?
Não. As empresas violaram a decisão da Juíza no Sábado (dia 14 de Outubro) e na Segunda-Feira (dia 16 de Outubro).
E a polícia?
A polícia não fez nada.
Mas como assim???
Isso também é um mistério para nós. Também gostaríamos de saber porque a Policia Federal não deslocou um efetivo para garantir o cumprimento da ordem da Juíza. Pergunte para eles.
Então quem garantiu que as obras e o desmatamento não continuasse?
Nós, a comunidade indígena e sociedade civil que apóia a causa.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Theodore Kaczynski

    "O conceito de «saúde mental» em nossa sociedade é definido na medida em que o comportamento do indivíduo se ajusta às necessidades do sistema e sem mostrar sinais de tensão.
    A raça humana tem, na melhor das hipóteses, uma capacidade muito limitada para resolver problemas sociais, até mesmo aqueles que são relativamente globais. Então como resolverá o problema bem mais difícil e sutil da conciliação entre liberdade e tecnologia? A tecnologia apresenta avanços materiais bem delimitados, enquanto que a liberdade é uma abstração que significa coisas diferentes para pessoas diferentes, e sua perda é facilmente ocultada pela propaganda e pela conversa fiada.
   É importante anotar essa diferença: é possível que nossos problemas ambientais (por exemplo) possam algum dia estabilizar-se através de um plano claro e racional, mas se isto ocorrer será porque a resolução destes problemas se enquadra nos interesses de longo prazo do sistema. NÃO interessa ao sistema preservar a liberdade ou a autonomia de pequenos grupos. Pelo contrário, faz questão de controlar o comportamento humano o mais amplamente possível. Assim, enquanto considerações práticas podem eventualmente forçar o sistema a assumir uma abordagem racional e prudente diante dos problemas ambientais, considerações igualmente práticas lhe forçarão a regular cada vez mais o comportamento humano (provavelmente atraves de meios indirectos que disfarçarão a supressão de liberdade). Isto não é simplesmente nossa opinião. Eminentes cientistas sociais (por exemplo, James Q. Wilson) enfatizaram a importância de «socializar» as pessoas mais efetivamente."

Joseph Tainter a respeito da cegueira cultural

Acho que há potencial para uma Idade Média. Um dos problemas que vejo é que tantas pessoas, que têm que aceitar individualmente o custo da transição, não estão cientes do que vai acontecer. A maioria dos cidadãos acorda de manhã e preocupa-se com rotina matinal, levar os filhos na escola, pagar a prestação da casa e pensar naquele carro novo ou numas férias. É uma escala de pensamento limitada para abordar os problemas que temos. As pessoas têm que estar cientes das forças globais que afetam suas vidas e que irão afetar cada vez mais no futuro. Se não desenvolverem essa consciência, temo que a transição seja devastadora.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Complexo Universo Paralelo



SINOPSE


Documentário sobre o dia-a-dia no maior aglomerado de favelas do Rio de Janeiro. Este é o resultado de 3 anos de vida no Complexo do Alemão, a vida de gente normal dentro de uma realidade quase desconhecida.


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segunda-feira, 11 de abril de 2011

What A Way To Go (Life at the end of Empire)




SINOPSE

What A Way To Go: Life at the End of Empire é um documentário sobre a situação atual da humanidade e do mundo. É discutido temas como o esgotamento do petróleo, mudanças climaticas, superpopulação, espécies em extinção e muitos outros temas. Documentário contem entrevistas com Daniel Quinn, Derrick Jensen, Richard Heinberg e muitos outros.

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sábado, 9 de abril de 2011

Cortina de Fumaça


SINOPSE

Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.